O Bloco-notas foi o primeiro(*) serviço de actualizações em weblogs portugueses. Depois apareceram outros, cópias(**) do original, fazendo exactamente o mesmo. Estas listas utilizam o serviço da
blo.gs, que detecta - e de uma forma imprecisa - as actualizações de weblogs; em conjunto, estas detecções representam cerca de 2/3 de todos os weblogs portugueses. Até agora, apenas o bloco-notas referencia diariamente as actualizações de todos os weblogs portugueses, independentemente de qualquer condicionante técnica. É patente que muita gente nem sequer se apercebeu de que nós fornecemos duas listas e não apenas uma, 99% e não 66%. Certamente, acabará por surgir um outro "blog" que providencie informação desta forma abrangente; é uma questão de tempo e de, como aconteceu antes, alguém se lembrar de copiar o método utilizado pelo bloco-notas ou, quem sabe, até mesmo descobrir um novo e mais eficaz.
O conceito original, cuja necessidade foi primeiramente avançada por
José Pacheco Pereira, foi copiado integralmente por alguém que se intitula, muito justamente, de "psicótico"; todas as inovações posteriormente introduzidas pelo Bloco-notas são sistematicamente reproduzidas pelo plagiador que, pelos vistos, não tem mais nada que fazer; para completar o ramalhete de descaramento, essa pessoa "ofereceu" o serviço ao
Blogo e, desde então, essa gente ainda se arroga o direito de despejar umas bojardas no seu émulo, mentindo sem qualquer pejo e debitando moralidade, como é próprio de quem tem a consciência pesada e sabe perfeitamente que está a parasitar trabalho alheio. Aquele chorrilho de vigarices parece que vai resultando, porque há muita gente que engole patranhas com toda a facilidade e, em última análise, o que interessa ao utilizador é servir-se; tanto se lhe dá que seja um como outro, desde que o serviço exista e funcione.
Não apenas o conceito, como a forma e o método, foram absolutamente plagiados. Posteriormente, a cada nova função ou utilidade introduzida pelo Bloco-notas correspondia (corresponde) de imediato a respectiva imitação, auto-intitulada e "justificada" sob a capa de "concorrência"; foi a página de "FAQ", as ferramentas relacionadas com blogs, foi agora o "popup" a partir de qualquer blog; seguir-se-ão, certamente, os ficheiros semanais, mensais, etc. Isto para já não falar dos próprios novos endereços detectados pelo Bloco-notas, que aparecem, como que por milagre, umas horas - ou uns minutos - depois, na listinha "fresca".
Só ainda não copiaram a forma utilizada para obter a lista geral, apenas porque ainda a não descobriram, e isto apesar de insistentes a aparentemente inocentes "perguntas" a respeito, encomendadas a alguns amigos deles, e às quais, evidentemente, nem respondemos nem temos quaisquer justificações a dar, e muito menos a pessoas que têm tido um comportamento absolutamente desprezível.
A questão que se põe é: se existe uma cópia do Bloco-notas, ainda que parcial e imperfeita, mas que funciona minimamente para os tais dois terços de weblogs portugueses, para quê estarmos nós a perder tempo e feitio com isto? Se tantos "bloguistas" portugueses preferem esses serviços de emulação truncada, em detrimento do original completo, para que havemos nós de continuar? Se cada novo aperfeiçoamento ou nova funcionalidade do Bloco-notas são imediatamente reproduzidos por essa tal "concorrência", para quê avançar ou melhorar seja o que for? Isto é trabalhar para essa gente, nada mais. Porém, talvez a sanha dessas pessoas, e o seu paranóico encarniçamento, seja um motivo para continuarmos calmamente o nosso trabalho, oferecendo cada vez mais e melhor aos nossos utilizadores; percebermos que estas manobras persecutórias têm como finalidade a nossa desistência é um factor de ainda maior determinação; não nos farão desistir, por mais que tentem.
Há que denunciar a situação, que já deixou de ser "simples" plágio e passou a verdadeira perseguição. Qualquer inovação do Bloco-notas, por mais insignificante que seja, é imediatamente copiada por esta mesma malta. Não se destina, obviamente, esta nota, a incomodar os utilizadores com minudências. Trata-se apenas, repito, de denunciar uma situação intolerável; trata-se de dizer, claramente, aos plagiadores, que de há muito sabemos o que andam a fazer, porquê e para quê. Que nos deixem em paz, é pedir muito?
As provas de tudo o que afirmamos estão aí, para quem as quiser ver. Basta abrir alguns ficheiros históricos; basta comparar datas. Chega.
a "equipa" do Bloco-notas(*) - utilizador nº 2027 da
blo.gs(**) - utilizador nº 2097 da
blo.gs